Com a ameaça de invasão das tropas napoleônicas em Portugal, a família real portuguesa mudou-se par o Brasil em 1808. Para garantir a defesa da cidade do Rio de Janeiro, D. João VI desapropriou o engenho de cana-de-açúcar da lagoa Rodrigo de Freitas para a construção de uma fábrica de pólvora.
A fábrica de pólvora funcionou até o ano de 1831, sendo transferida para Petrópolis. Junto com a construção da fábrica de pólvora, foi criado um jardim de aclimação para cultivar e adaptar plantas e especiarias do Oriente.
O jardim passou a ser chamado de Horto Real, onde foram aclimatadas várias espécies exóticas ao bioma brasileiro como a mangueira, jaqueira e o abacateiro, por exemplo, vindas as Ásia, América Central e México. A palmeira real, assim conhecida por ter sido plantada por D. João, tem o nome científico de “Roystonea Oleracea”, originária da América Central e Antilhas.
O Jardim Botânico passou a ser aberto à visitação em 1822, onde grandes nomes trabalharam como Frei Leandro, Serpa Brandão, João Barbosa Rodrigues, Pacheco Leão, entre outros. Com a chegada dos bondes na cidade do Rio de Janeiro, o acesso ao bairro do Jardim Botânico torna-se mais intenso a partir de 1871. O bairro passou a abrigar fábricas têxteis, de alimentos, fumo e bebidas; além de vilas operárias. Atualmente é um do principais pontos turísticos da cidade maravilhosa, situado numa das áreas mais valorizadas pelo mercado imobiliário.
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